O ano do esporte

Em Flores da Cunha, as torneiras estão abertas para o esporte.

A maioria de vocês já sabe da minha incorformidade com os repasses de verbas a entidades. E quando se trata de auxílio para clubes esportivos é muito pior. A maioria dos clubes de hoje sobrevive de verbas públicas. Numa certa ocasião, um conhecido me contou que uma amiga estava criando uma ONG e lhe perguntei em benefício de quem? A resposta veio de bate pronto - "dela mesma".

Em vejamos, no final de fevereiro foi aprovado o projeto de Lei nº 013 de origem do Executivo que concede um repasse financeiro de R$ 155.390,00 para a Associação Florense de Esportes (AFE), para realização de eventos esportivos.

E se não bastasse, nesta semana foi a vez do Esporte Clube Rui Barbosa receber um auxílio de R$ 3.450. O Projeto de Lei nº 025 da prefeitura repassa o valor para subsidiar a participação na Copa Libertadores do Nordeste Gaúcho.

É ou não é fácil ser clube esportivo?

Está no projeto da AFE - § 1º Os recursos servirão para cobrir despesas com confecção de regulamentos, carnês, súmulas, talonários, documentos de identidade de atletas, arbitragem, aquisição de troféus, medalhas, promoção de palestras, despesas com Junta de Justiça Desportiva, aquisição de material esportivo, de expediente, aluguel de quadras, contratação de segurança, locação de equipamentos de som, divulgação de eventos, confecção de folders e cartazes, fotografias, vídeos, DVDs e manutenção do Estádio Homero Soldatelli. Estarei atento, principalmente, a esses itens grifados.

Pelo menos dois representantes de esportes como a luta de braço e o vôlei feminino já manifestaram o interesse em poder contar com o Departamento Municipal de Desportos e a AFE. Será que eles terão o mesmo tratamento?