sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Lavei a alma

Fazia muito tempo que não escutava música como fiz na quinta e sexta. Nada de especial, continuo preferindo as nacionais e, por conseqüência, Engenheiros do Hawaii. Lavei a alma.

Entre as brincadeiras com a Duda colocava alguns discos ou ouvia músicas pela internet. Agora a pouco ouvia EngHaw - 10.001 Destinos, único cd que não tenho dos caras, e no disco 2 tem a música Números - fala do que nós seres humanos somos para alguns - apenas algarismos.

Última edição do Guiness Book
Corações a mais de mil
E eu com esses números?
Cinco extinções em massa
Quatrocentas humanidades
E eu com esses números?
Solidão a dois
Dívida externa
Anos luz
Aos 33 Jesus na cruz
Cabral no mar aos 33

E eu... o que faço com esses números?
Eu... o que faço com esses números?

A medida de amar é amar sem medida
Velocidade máxima permitida
A medida de amar é amar sem medida

Nascimento e Silva 107
Corrientes, tres, cuatro, ocho
E eu com esses números?
Traço de audiência
Tração nas 4 rodas

E eu... o que faço com esses números?

Sete vidas
Mais de mil destinos
Todos foram tão cretinos
Quando elas se beijaram

A medida de amar é amar sem medida
Preparar pra decolar
Contagem regressiva
A medida de amar é amar sem medida

Mega, Ultra, Híper, micro, baixas calorias
Kilowatts, Gigabytes...

E eu... o que faço com esses números?
Eu... o que faço com esses números?

A medida de amar é amar sem medida
A medida de amar é amar sem medida
Velocidade máxima permitida
A medida de amar é amar sem medida

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

História de uma gata

Nesta quinta passei algumas horas do dia escutando músicas infantis. Não, não fiquei mais abestalhado do que sou. Estou fazendo uma seleção de clássicos musicais para o aniversário da Eduarda, afinal
"pai é quem cria"
, diz um amigo.

Para minha satisfação me deparei com o clássico - Os saltimbancos, e a História de uma gata, na versão de Chico Buarque. Para relembrarem deixo a letra completa da música.

Jumento: Querem saber? Me sinto melhor agora que somos três.

Gata: Quatro!

Cachorro: Que? Quem está aí?

Gata: Sou eu, estou aqui na árvore, miau, eu sou uma gatinha.

Cachorro:Au au

Gata: ui ai

Jumento: Para, cachorro. 1ª lição do dia, o melhor amigo do bicho é o bicho. E você gata desce da arvore.

Gata: Depende do programa.

Galinha: Nós vamos à cidade, vamos fazer um cocococonjunto você também sabe cantar a sim, infelizmente...

Todos(menos a gata): Infelizmente? ? ?

Gata: Porque fazer um som não foi nada jóia pra mim.

Jumento: Perdão como disse?

Gata: Porque cantar um musica me custou muitíssimo, miau.

Todos(menos gata): Conta.

Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato
Me diziam, todo momento
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua
Quando à luz da lua
Tantos gatos pela rua
Toda a noite vão cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

De manhã eu voltei pra casa
Fui barrada na portaria
Sem filé e sem almofada
Por causa da cantoria
Mas agora o meu dia-a-dia
É no meio da gataria
Pela rua virando lata
Eu sou mais eu, mais gata
Numa louca serenata
Que de noite sai cantando assim

Nós, gatos, já nascemos pobres
Porém, já nascemos livres
Senhor, senhora ou senhorio
Felino, não reconhecerás

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Basquete no EsporteBR

A partir da próxima segunda (1º), inicio mais um desafio. Vou escrever sobre basquete no EsporteBr.com, terei a árdua tarefa de tirar água de pedra. Explico: o Brasil e o RS passam por um momente difícil no esporte.

A realidade é dura. Jogadores tem se negado a defender a seleção, alegando lesões, e no Estado a maior competição acontece com apenas quatro clubes.

É preciso profissionalizar o esporte. Com projetos bem estruturados o patrocínio vem a galope. As empresas querem associar suas marcas e coisas boas.

Copiar não é feio, temos o modelo bem sucedido do vôlei, hoje o segundo esporte na preferência nacional, e certamente, o primeiro em títulos.

Preparem as tabacas que são dois machos

Minha irmã Marielle está grávida de 11 semanas. E a pouco fiquei sabendo de uma coincidência. Ela que está morando em Pernambuco confirmou a gravidez em Uruguaiana, no dia 7 de julho, aniversário de nossa mãe. Certamente o melhor presente que poderia ganhar.

Nesta terça (26), segundo exames preliminares, a ginecologista confirmou o sexo dos meus sobrinhos - Lucas e Mateus, não é preferência por nome, apenas registrei em ordem alfabética, essa dupla já está dando muito o que falar.

Meu cunhado Janilson que estava sendo pressionado por colegas que diziam que seriam duas meninas, sorri aliviado.
Preparem as tabacas que são dois machos.
, diz ele virado em dente.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Os botecos

Escrever sobre boteco me prendeu em frente ao computador. Após uma ligação e uma conversa pelo msn chego aos nomes que tinha esquecido.

Em Uruguaiana, os encontros aconteciam no Nanando ou no João Pedro (que ainda existe), mas não chegam a ser botecos tradicionais. Tinha a AMIU (Associação dos Militares Inativos de Uruguaiana) lugar clássico para tomar ceva e jogar sinuca. Ou então o armazém do Ademir ou Vaca (foto) - ponto de encontro de alguns professores, pedreiros, etc., lugar democrático, porém nunca vi uma mulher.

Em Porto Alegre, tem o Box 21 (na antiga Cobal da Cristovão. Mudou de endereço), no centro os tradicionalíssimos Tuim (bar de português) com bolinho de bacalhau e sua cachaça de maracujá, um espetáculo e o não menos fabuloso Odeon - com o melhor chopp da Brahma. Lá o atendimento era especial - Beto, o gerente e comandante e seu fiél escudeiro Duda (já morto). Ainda na região central tinha a Churrasquita, restaurante pra chegar e comer das 11h da manhã até o último cliente sair. Mais para baixo, no Mercado Público, o Naval e seu famoso mocotó.

Em Caxias, lembro de três - o Copacabana, no centro, o Bueno - na avenida Itália, entrada na cidade e outro que agora não lembro o nome (o Lain sabe, depois trago a informação completa). Em Carlos Barbosa tem o Original, comida muito boa e cerveja gelada.

Mas em Bento? Outro dia conversava sobre o tema com o Gabriel Lain, outro botequeiro, sobre a falta desses locais para uma boa conversa sobre futebol, jornalismo, radiojornalismo, política, mulher, etc - não necessariamente nessa ordem. Nos comprometemos em encontrá-lo. Aceitamos sugestões.

A primeira vez no boteco

A primeira vez, dizem que ninguém esquece. Pois é (diria aquele velho filósofo), nesta terça levei minha filha a um boteco, sim, boteco. Tenho algumas coisas de excêntrico, ou chinelão (como queiram), e um dos meus hábitos que havia perdido era frequentar bares com nenhuma frescura.

Alguém pode pensar e dizer - olha o cara comemorando porque levou a filha de três anos em um bar. Danem-se os medíocres. Fui criado sem frescuras, e nunca precisei de nada para ser feliz. Tenho amigos e até pessoas da família que foram super protegidas e hoje tomam uns remedinhos ou coisas piores.

Aos que estiverem ou vierem para Caxias, minha dica é o Copacabana, na Júlio. Lá você
sempre vai encontrar cerveja gelada, jogos da dupla gre-nal e ca-ju, comida e pessoas. Minha sugestão, o tradicional Churrasquinho, com mostarda preta.

Viva o boteco, siempre!

Pergunta e resposta

Conforme havia prometido assim que o Vinícius Munhoz, preparador físico da seleção brasileira de futebol feminino entrou no msn nesta terça-feira lhe fiz a pergunta. Por que as meninas pararam contra as gringas na final da Olimpíada?
"Algumas coisas não tem explicação. Não concordo muito com queda de rendimento, mesmo na prorrogação tivemos várias chances de gol que nao foram convertidas. Agora, nós lidamos com seres humanos e não com máquinas. É normal uma equipe que tem 60% de posse de bola no jogo sentir mais desgaste do que uma que só teve 40% (se referindo a seleção americana)".

Tem lógica.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Medalhista em Santa Maria

A pouco conversei com o ex-preparador físico do Esportivo e Seleção Brasileira feminina, Vinícius Munhoz. O cara já está em solo gaúcho, na sua terra natal Santa Maria. Ele esteve com o técnico Jorge Barcellos, Marta, Cristiane e companhia na China onde as mulheres conquistaram medalha de prata.

Ouvi alguns comentaristas citando o desgaste físico das brasileiras diante da seleção americana, na partida final. Observações, as mesmas que assisti, mas não críticas. Na próxima conversa com o Munhoz pergunto o motivo das brasileiras terem parado.

Sobre o futuro: "Vou descansar alguns dias e depois voltar ao mercado, masculino ou feminino", disse Munhoz.

A moda pegou

Já li no leouve.com.br que o presidente Lula não veio a abertura de um congresso em Gramado devido as más condições climáticas. A matéria foi postada pelo Felipe Machado, repórter sempre atento aos W.Os. (abreviatura de walk over. Termo usado quando a vitória é dada a um dos competidores graças à desistência do outro).

No Estado, a governadora Yeda Crusius é a campeã de de W.O., já confirmou diversas vezes sua passagem a Bento Gonçalves, desmarcando logo em seguida por razões do clima. Yeda só anda de helicóptero e pelo que parece não tem nenhum assessor que conheça o clima da região. Parece óbvio né - serra e inverno não combina com aeronaves.

Não estou aqui defendendo a contratação de meteorologista para compor as equipes de assessorias, pelo contrário. Mas deveriam ouvir a opinião dos pilotos, eles tem conhecimentos. Sugiro que pelo menos um, das pencas de assessores abra sites de previsão do tempo antes de confirmar a agenda de seu chefes.

Mudei a marca da cerveja

Assar um bom churrasco passa fundamentalmente em ter uma boa carne e várias cervejas na geladeira. Cada um tem seu modo de preparo, eu uso apenas sal grosso.

Dias atrás reclamava que não estava conseguindo fazer bons assados. Porém neste domingo (24) fiz tudo igual aos anteriores e esse ficou no ponto. Até a quantidade de carne foi na medida - sobrou apenas duas costelas. Só tenho uma explicação mudei a marca da cerveja, será que isso influencia?