sábado, 27 de setembro de 2008

Sem palavras

"Jornalista que quer liberdade tem que comprar seu veículo de comunicação", essa foi uma das frases ditas por Caco Barcellos, durante a Feira do Livro de Garibaldi. Cerca de 400 pessoas assistiram atentamente as palavras do jornalista por quase 3 horas no salão do Clube 31 de Outubro.

Ponto Positivo: A atenção dispensada ao público e a colegas de profissão, após o encontro.

Ponto Negativo: A organização da Feira interrompeu Caco no espaço destinado a ele responder as perguntas da platéria. Constrangido, deixou seu e-mail a disposição.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bento, a rádio cupido

Na semana passada estava apresentando o Jornal do Meio Dia quando o interfone tocou no estúdio. Era uma senhora de aproximadamente 50 anos, tinha um papel nas mãos, que entregou ao repórter Gabriel Lain.

Endereçado a Rádio Bento, a senhora contava sua história amorosa. Dizia na carta escrita a próprio punho que procurava um companheiro a tempos e não encontrara. Ela acredita que o rádio possa fazer o papel de cupido.

Em pleno século 21, alguém pode pensar que isso é coisa do passado. No tempo da internet sem fio, onde os muitos "namoros" iniciam através de chats, em Bento, a tentativa de um novo amor passa pelas ondas da Bento Am 1070.

A cada dia que passa esse veículo de comunicação me deixa mais encantado por ele. O rádio como início, meio e fim. É o rádio amigo, companheiro e prestador de serviço.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

"Zum zum zum"

Nunca vi tanto "zum zum zum" em torno de um mesmo assunto. Em todo o lugar que se vai em Bento, o principal assunto nas rodas de conversa são as pesquisas que foram realizadas na cidade. Tenho a informação que pelo menos duas estão registradas no Cartório Eleiroral, e que uma delas deve ser publicada num jornal. Tá e daí?

Resultado de pesquisa não ganha eleição. Se fosse assim, um candidato mais espertinho manipularia um resultado e publicaria no último dia possível com um resultado a seu favor.

Mas não terei a pretensão de ensinar ninguém a ganhar eleição, até por que nunca disputei uma. E afinal, o guru da política local já está de volta.

Juizado Eleitoral multa em R$ 8 mil União por Bento. Coligação vai recorrer no TRE

O Ministério Público Eleitoral (MP) ingressou com uma representação contra o prefeito e candidato a reeleição Alcindo Gabrielli, o candidato a vice, Roberto Cainelli e a coligação União por Bento. A ação fiscalizou a distribuição gratuita de recursos públicos em ano eleitoral a seis entidades do município, conforme o promotor Sávio Vaz Fagundes que enviou o documento ao Juizado Eleitoral, na sexta-feira (19).

Na manhã desta quarta o advogado, Antônio Augusto Mayer dos Santos, da coligação União por Bento, confirmou a aplicação da sentença proferida pelo Juizado Eleitoral fixando multa de R$ 8 mil. Segundo a advogado, a coligação deve recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Patrimônio do MP

Não tem jeito! O gato que, outro dia, estava sentado em uma das cadeiras da sala de espera é mesmo patrimônio do Ministério Público (MP).

Nesta terça (23) estive no MP e lá estava o felino, lépido e faceiro, circulando pelos corredores da instituição, e sua "casa" localizada dentro do prédio.

Oremos!

Charlatanismo na RSO

As informações da República da Sevlaçnog Otneb (RSO) não param de chegar. Outro dia um homem registrou ter sido vítima de charlatanismo. Ele diz que recebeu um panfleto de uma astróloga, bruxa, feiticeira, vidente, bom essas coisas do gênero. Ela prometia resolver problemas de saúde, amorosos, financeiros, de toda a ordem...

Resolveu apostar (ou ser enganado). Pagou a quantia de R$ 11,6 mil para que seus pedidos fossem alcançados - uma reza, a fabricação de um remédio para impotência sexual e um emprego. Resultado: Acabou na DP da RSO registrando ocorrência policial por que depois dos três dias seus pedidos não foram concretizados.

De imediato, percebo dois grandes problemas: perdeu a grana e continua com o P.M.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Faíscas eleitorais

Escutei atentamente a matéria editada pelo repórter Jacintho Júnior sobre o debate entre os candidatos a prefeitura de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli e Alcindo Gabrielli, na noite desta segunda-feira.

Em determinados momentos, o confronto de idéias e apresentação de propostas tem sido esquecida - a exemplo do que aconteceu no debate promovido pela CDL.

Durante o encontro Gabrielli chamou o Lunelli de mágico - devido a algumas prospotas referidas pelo candidato oponente. Lunelli respondeu que é preciso fazer uma análise da cidade que temos e que queremos. "Construir hospital público, centro de excelência em educação e guarda municipal não é magia, é um dever do poder público". Já Gabrielli afirmou que apesar de ter um plano de governo enxuto, está fazendo uma campanha propostiva e que o muncípio continua no rumo certo. "Não vamos fazer falsas promessas", salientou.

Este é o clima a duas semanas da eleição.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O melhor do dia

Esta segunda (22) foi de chuva, debate e arco íris. Deixo vocês com o melhor do dia. A natureza nos brindou com este maravilhoso final de tarde.

Em tempo: Apesar do frio, desta noite, o clima esquentou no Salão Chardonay do Dall Onder Grande Hotel. Os candidatos a prefeitura de Bento, Alcindo Gabrielli e Roberto Lunelli confrontaram idéias e propostas. Escrevo mais sobre o assunto nesta terça.

domingo, 21 de setembro de 2008

Quem é o mal educado?

Na sexta-feira (19) de manhã esperei, um promotor, por mais de uma hora, na portaria do Fórum de Bento Gonçalves. Por volta das 11h30min, final do expediente, aumentou o entra e sai de funcionários, advogados, cidadãos, e nada do meu entrevistado.

Mas um fato me chamou a atenção. Uma senhora, com uma pilha de processos nas mãos, tinha passado por mim três vezes. Na última quando se dirigiu a saída do prédio disse: - obrigada pelo ajuda, em tom indignado, sugerindo minha falta de educação em não ter ajudado a abrir a porta.

Aquela senhora, uma advogada, segundo informações, não tinha sequer me olhado antes. Nem um bom dia, nem um oi, nem um olhar sugerindo um cumprimento como é comum entre pessoas educadas, nem um nada. Será que eu deveria ter interrompido minha conversa ao telefone para abrir a porta para aquela senhora?

Fiquei tentando entender por alguns segundos o motivo daquela indignação. 1º) Ela não gosta de carregar pilhas de processos. Ou mude de profissão ou contrate um carregador. 2º) Seu sapato estava lhe apertando o dedo mínimo. Está na hora de passar numa sapataria. 3º) Deveria ter perdido uma causa. Estude mais da próxima vez.

Vamos respirar antes de falar, evitamos que dizer cada bobagem.