Escrever sobre boteco me prendeu em frente ao computador. Após uma ligação e uma conversa pelo msn chego aos nomes que tinha esquecido.
Em Uruguaiana, os encontros aconteciam no Nanando ou no João Pedro (que ainda existe), mas não chegam a ser botecos tradicionais. Tinha a AMIU (Associação dos Militares Inativos de Uruguaiana) lugar clássico para tomar ceva e jogar sinuca. Ou então o armazém do Ademir ou Vaca (foto) - ponto de encontro de alguns professores, pedreiros, etc., lugar democrático, porém nunca vi uma mulher.
Em Porto Alegre, tem o Box 21 (na antiga Cobal da Cristovão. Mudou de endereço), no centro os tradicionalíssimos Tuim (bar de português) com bolinho de bacalhau e sua cachaça de maracujá, um espetáculo e o não menos fabuloso Odeon - com o melhor chopp da Brahma. Lá o atendimento era especial - Beto, o gerente e comandante e seu fiél escudeiro Duda (já morto). Ainda na região central tinha a Churrasquita, restaurante pra chegar e comer das 11h da manhã até o último cliente sair. Mais para baixo, no Mercado Público, o Naval e seu famoso mocotó.
Em Caxias, lembro de três - o Copacabana, no centro, o Bueno - na avenida Itália, entrada na cidade e outro que agora não lembro o nome (o Lain sabe, depois trago a informação completa). Em Carlos Barbosa tem o Original, comida muito boa e cerveja gelada.
Mas em Bento? Outro dia conversava sobre o tema com o Gabriel Lain, outro botequeiro, sobre a falta desses locais para uma boa conversa sobre futebol, jornalismo, radiojornalismo, política, mulher, etc - não necessariamente nessa ordem. Nos comprometemos em encontrá-lo. Aceitamos sugestões.
A jóia da Califórnia
Há 15 anos
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