domingo, 31 de agosto de 2008

As dez linhas mais demoradas da minha vida

Quem tem filho sabe a dificuldade de executar qualquer tarefa quando ele está por perto. Criança requer total atenção. Um descuido, milésimos de segundos e lá está ela aprontando.

Em particular: Minha filha Eduarda tem forte ligação com a água. Torneiras, baldes, bacias, tanque, lavadoura e centrífuga de roupa, enfim, qualquer recipiente em que possa colocar líquido é motivo para brincadeiras aquáticas, como dar banho nas bonecas ou lavar seus talheres e panelas de brinquedo.

Na sexta-feira, quando retornava de uma janta percebi que a rua Sinimbú, no centro de Caxias estava bloqueada para automóveis e pedestres. Parei o carro, e me identifiquei como repórter para os policiais que logo me falaram que havia sido estourado um ponto de tráfico de drogas. Eu acredito que alguns profissionais (médicos, políciais, jornalistas) embora tenham o direito constitucional a férias, percebendo uma ação inusitada atuam mesmo estando fora de seu período de trabalho, assim fiz. Entrevistei, ao vivo, na programação da Viva News, o comandante do 12º BPM, Ten. Cel. Júlio Marobim, e quando cheguei em casa fui atualizar o site leouve.com.br. Um texto que era para ser escrito e revisado em no máximo 20 minutos, demorou quase o dobro. A Duda queria atenção, ou melhor, queria mais atenção, e assim ficou (foto) até eu terminar de escrever as dez linhas do texto. As linhas mais demoradas da minha vida.

Um comentário:

Prof. Rafa Soares disse...

É isso aí Duda!!!
Ele que vá trabalhar de madrugada!!
Rafa - O Dindo