sábado, 23 de agosto de 2008

Vôlei feminino é ouro: superação, diferença, persistência e emoção

Tinha deixado de assistir a jogos femininos de vôlei por duas razões: por ser mais lento do que o dos homens e pelos fracassos da seleção. Mas neste sábado (23), não resisti a final Olímpica das meninas entre Brasil e Estados Unidos, e fui coroado com a medalha de ouro.

Num esporte coletivo uma conquista é de todos. Mas de longe pelo o que assisti pela televisão foi uma partida com porções de superação, diferença e persistência, e pitadas de emoção.

A Mari, superou sua inexperiência de Atenas e jogou como grande grande. A Sheila, jogou, brilhou, deu aula de fundamentos - a melhor da partida. E o que falar do técnico Zé Roberto? O fracasso na Grécia me fez acreditar que ele teria obrigatoriamente que encerrar sua carreira. Ele continuou. Um exemplo de persistência. Ele é o único técnico campeão olímpico com o masculino em Barcelona (1992) e agora com o feminino.

Arrisco a dizer que essa medalha de ouro tenha sido o melhor retrospecto em Olimpíadas, apenas um set perdido. Afinal de contas estamos para derrubar barreiras históricas.

Fotos: Cézaro De Luca, EFE | Marcelo Pereira, Terra

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