Ainda no retorno de São Marcos, peguei o desvio pela Capela São Vítor, e me deparei com uma cena típica da região, mas que até então nunca tinha visto- - uma família colhendo sua produção de uvas.
Parei o carro, desci e fui para baixo do parreiral conversar com as pessoas. Deixo meu testemunho - o trabalho é espantoso, quase escravo, tá bom posso estar sendo um pouco dramático! Mas nós da cidade que reclamamos ao fim de uma jornada do 8, 12 ou até 14 horas, não aguentaríamos 1 hora embaixo daquele parreiral.
Em nome do produtor Zenor Schiavenin, de 43 anos, e sua família, homenageio a todos os produtores de uva que estão sendo desrespeitados ao não ter seu trabalho bem remunerado. Schiavenin, por exemplo, está na etapa final da colheita e não sabe quanto deverá receber da cantina pelos 20 mil quilos, das variedades isabel, bordô e codér, já entregues.
sexta-feira, 6 de março de 2009
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